custa tanto guardar o que sinto para dentro. tentar controlar-me ao máximo para não fazer asneira e não estragar tudo. eu sei que é para melhorar as coisas, mas é tão difícil. e quando chegar ao ponto em que eu não aguente mais com isto tudo cá dentro?
sou apenas a rapariga que tu deixaste ir. a rapariga que te amava verdadeiramente pelo que eras por dentro, não soubeste dar valor e não quiseste saber. mas obrigada, em parte cresci e vi o que realmente eras, ou no que te tornaste.
só te peço que não faças o que ele fez. peço-te que não me abandones. peço-te que não sejas como todos os outros,ainda tenho esperanças quanto a ti e não quero perde-las. tens sido especial e eu não te quero perder, nem quero que me desiludas por favor. desculpa se não sinto o mesmo, mas sabes muito bem que não é nada fácil, e tenho medo. compreende isso e surpreende-me.
abre os olhos. deixa de seguir apenas os caminhos que te parecem mais fáceis e começa a seguir aqueles que te vão deixar mais feliz. esforça-te um bocado, porque sem esforço nunca vais conseguir aquilo que queres. a vida não é fácil mas também já não és nenhum bebézinho por isso cresce e aprende.
será que não consigo mesmo controlar o que sinto? num momento está tudo bem e penso que consigo e no outro vou completamente abaixo. não está a dar, não consigo. a vida é mesmo lixada.
e agora quem é que vai estar aqui para cuidar de mim e da minha rica constipação? esta noite vai saber muito bem enrolar-me no quente das mantas a ouvir música. e antes, beber um chocolate quente (a)

sinto tanto a falta disto. paixão.